Cubana que trabalha em São Miguel comenta sobre o reflexo da saída dos profissionais do país. Cidade com quase 33 mil habitantes tem mais médico cubano que brasileiro no programa 'Saúde da Família', aponta Secretaria de Saúde.
TV TEM
"Eu voltarei feliz para meu país. Feliz por
saber que cumpri minha responsabilidade
como médica. Mas fico triste pelo Brasil e
por deixar pacientes que precisam de nós.
Deixarei gente que precisa do nosso trabalho,
do nosso cuidado".
A afirmação é da médica cubana Evelyn
Fernandes, de 28 anos, que faz parte de
um grupo de médicos cubanos do programa
social 'Mais Médicos', que atua em São Miguel
O governo de Cuba informou saida, citando
"referências diretas, depreciativas e ameaçadoras"
feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL)
à presença dos médicos cubanos no Brasil.
O país caribenho envia profissionais para atuar no
Sistema Único de Saúde desde 2013, quando o
governo da então presidente Dilma Rousseff (PT)
criou o programa para atender regiões carentes sem
cobertura médica.
De acordo com Evelyn, ao todo são sete médicos
que trabalham nos postos de saúde da cidade,
que tem cerca de 33 mil habitantes. Para ela, que
está há um ano no Brasil, será prejudical a retirada
dos profissionais cubanos.
"Eu vim com o grupo disposta a ajudar as pessoas.
Vim com o grupo e fiquei muito feliz. Atendo hoje o
posto de saúde da área central e pessoas da zona rural.
São pacientes que necessitam da gente. A cidade vai s
entir muito e isso será um reflexo no Brasil também", diz.

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