Presidente eleito disse que não vai 'tirar'
direitos previstos na Constituição, mas que, para gerar vagas de trabalho,
precisará atender à demanda dos empresários
“ Para destravar a economia, será preciso atender à demanda de empresários e optar pela redução de direitos trabalhistas’’
Afirmou nesta sexta-feira, 9, o presidente
da República eleito, Jair Bolsonaro, em transmissão pelo Facebook em sua casa
na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
"O que queremos é destravar a economia.
Esse é o caminho.
Os empresários têm dito para mim que nós temos que decidir:
Ou todos os direitos e desemprego
ou menos direitos e emprego"- afirmou.
Bolsonaro disse ainda que:
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"O Brasil é um País dos direitos",
todos previstos na Constituição, e que não vai "tirar" esses
direitos.
Em
seguida, porém, acrescentou que está ouvindo o setor produtivo e que, para
gerar vagas de trabalho, precisará atender à demanda dos empresários.
"Nós
não podemos salvar o Brasil quebrando o trabalhador", -disse Bolsonaro, ao
comentar o projeto de elevar a alíquota previdenciária de 11% para 22%, que
chamou de:
"Absurdo".
Disse
ainda confirmar na equipe econômica que está formando, sob a liderança do
economista Paulo Guedes, com quem se reuniu nesta sexta-feira, 09, e que possui:
"Carta branca"
Para trabalhar.
"O Paulo Guedes deixou bem claro que quer
abrir o mercado, mas que, para isso, tem que diminuir os impostos, senão quebra
os empresários brasileiros. Eu confio nele", -acrescentou.
Bolsonaro
citou ainda o general Augusto Heleno que ficará com o Gabinete de Segurança
Institucional, em vez do ministério da Defesa.
"Fiquei feliz com a ideia do general ao
meu lado para me aconselhar",- disse
Reforma
da Previdência:
Bolsonaro, que toma posse em janeiro, disse também ter recebido projetos de reforma da previdencia do atual governo e de parlamentares, em Brasília, mas que:
"pouca coisa pode ser aproveitada para o ano que vem".
Bolsonaro demonstrou preocupação especialmente com o gasto público com aposentadorias.
"Nós queremos uma reforma da
Previdência, mas não podemos começar com a Previdência pública normal que está
aí, dos trabalhadores da iniciativa privada, que desconta os 11% do INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social). Não é por aí. Tem coisa errada. Tem que se
rever alguma coisa. Mas a pública é a mais deficitária",- afirmou.
Ele
ainda citou a Grécia, que, segundo o presidente eleito, teria adotado um fator
previdenciário médio de 30%, como exemplo que não pretende seguir. "O
Brasil está chegando a um limite na questão orçamentária, que quase tudo é
despesa obrigatória. A questão previdenciária, a despesa tem subido
assustadoramente. Não queremos nos transformar no que foi há pouco tempo a
Grécia. Agora, todos têm que entender que está complicada a questão da
Previdência.
Assista a declaração na integra:
Assista a declaração na integra:
Fonte O Estado de S.Paulo
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