Carta pede entre outras medidas flexibilização de demissão de servidores público
O presidente
eleito Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, no
Rio, que vai estudar com o futuro ministro da Fazenda, Paulo
Guedes , os pedidos feitos em uma carta pelos governadores
eleitos. Hoje, eles pedem, entre outras medidas, a flexibilização do vínculo
dos servidores públicos.
Bolsonaro
afirmou que ainda não estudou o assunto junto com Paulo Guedes, futuro ministro
da Economia.
-
A carta dos governadores ainda não tive a oportunidade de estudar juntamente
com o Paulo Guedes. Li, mas não estudei com o Paulo Guedes para dar a resposta
aos senhores - afirmou ele, após participar de um encontro com o comandante da
Marinha, almirante Leal Ferreira, no 1° Distrito Naval, no Centro do Rio.
A
“Carta dos Governadores” traz 13 pontos traçados como prioridades de suas
gestões. Não há detalhamento das medidas. Segundo eles, outros encontros vão
“aprimorar” as propostas. A “flexibilização da estabilidade” é o quarto item da
agenda apresentada a Bolsonaro.
Hoje,
a Constituição garante estabilidade ao servidor público contratado por concurso
e prevê demissão apenas em situações extremas, como decisão da Justiça. Em um
último caso, para atender aos limites impostos pela LRF, também é possível a
demissão de funcionários públicos se outras medidas adotadas para conter
despesas, como a exoneração de comissionados, não surtirem efeitos.
Os
governadores reclamam, porém, que, na prática, mesmo com essas previsões, a
demissão de servidores é de difícil aplicação, sempre passível de contestação
na Justiça. Relatório divulgado pelo Tesouro Nacional mostra que 14 estados
apresentam comprometimento de suas receitas com despesas de pessoal acima de
60%, que é o limite previsto na LRF. Entre eles, estão Rio de Janeiro, Minas
Gerais e Rio Grande do Sul. (Fonte: O Globo)
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