Rodrigo Magalhães participou da carreata em comemoração à vitória de Bolsonaro com uma arma na cintura. (Foto: Reprodução)
“Lá na carreata ele começou a exibir uma arma de fogo e no grupo começou a ameaçar todo mundo, querendo ordem e dizendo que não ia aceitar desaforo. Nesse grupo tinha um PM que saiu em defesa dos integrantes e o Rodrigo começou a ameaçar o policial, dizendo que não tinha medo de polícia”, relata o coronel Erisvaldo Viana, comandante da PM de Piripiri.
Após a discussão, a vítima teria marcado um lugar para confrontar o policial. Contudo, no momento em que o PM pedia apoio para a guarnição local para prender Rodrigo, a vítima encontrou o policial na rua em frente ao quartel do município.
“Ele parou o carro e já desceu com a espingarda em punho. O policial verbalizou para que ele soltasse a arma diversas vezes, mas ele não soltou a arma”, conta o coronel Erisvaldo Viana, acrescentando que após a negativa da vítima, o policial desferiu três tiros em sua direção, dois destes atingiram Rodrigo Magalhães na região do abdômen.
A vítima não resistiu aos ferimentos e veio a óbito ainda no local do crime. O policial se apresentou na Delegacia de Polícia Civil de Piracuruca e está prestando depoimento ao delegado titular. O comando da PM da Piripiri abrirá um inquérito militar para investigar a suposta prática de crime militar.

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