Rafael Diverio / Agência RBS
Invasão
Aos poucos, os gremistas vão tomando Buenos Aires. São esperados pelo menos 3 mil torcedores na noite desta terça. Na segunda, os que já estavam na Argentina puderam ser vistos na concentração da equipe (no hotel Sheraton), no treino (ao lado de La Bombonera) e nos restaurantes do Porto Madero. E os representantes brasileiros receberão um reforço ao longo do dia. Porque há expectativa de 4 mil palmeirenses para acompanhar a equipe de Felipão na quarta-feira, contra o Boca.
Depois, esses mesmos números serão repetidos em Porto Alegre e São Paulo. No caso do River, não há mais ingressos para a partida da Arena. Será a primeira vez que os hinchaspoderão ser visitantes. Como os outros duelos foram contra os argentinos Racing e Independiente, as partidas foram de torcida única.
Fica Gallardo
O clube e a torcida preparam uma homenagem emocionante a Marcelo Gallardo. Serão 28 mil cartazes a formar um mosaico de agradecimento ao técnico que recolocou o River no caminho dos títulos, retomando a hegemonia do futebol argentino. São oito canecos em quatro anos. Especula-se que ele esteja saindo para assumir a seleção. O gesto é uma espécie de "Fica Gallardo". Nesta semana, ele disse que nada é eterno, dando a entender que seu ciclo no Monumental de Núñez está chegando ao fim.
Volúpia ofensiva
O River promete atacar o Grêmio. A volúpia ofensiva é sua principal marca. A maior dúvida é: Nacho Fernández ou Quintero? O primeiro é mais volante de marcação. Já o colombiano é meia, com chute e entrada na área. Não há brucutus no meio-campo do River. O time provável: Armani; Montiel, Maidana, Pinola e Casco; Ponzio; Palácios, Nacho (Quintero), Pity Martinez e Borré; Scocco. E ainda tem Lucas Pratto no banco, como opção de luxo.
No lo entiendo
Renato está entrando no ônibus que levará o Grêmio para o treino na Casa Amarilla, CT do Boca Juniors. Um repórter da TyC Sports o aborda de microfone em punho, ao vivo. Aliás, tudo é ao vivo na TV argentina, no que diz respeito a futebol. O técnico para para escutá-lo. O repórter faz a pergunta mais ouvida por jornalistas brasileiros em Buenos Aires:
— ¿Juega Luan?
Renato faz aquela cara de malandragem, sorri e diz, antes de entrar correndo no ônibus:
— No lo entiendo...
Os debatedores do estúdio soltam uma gargalhada. Até bateram palmas.(Fonte Gaucha ZH)
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