Para entendermos como funciona o Vaticano temos de conhecer o básico de sua história.
Sua história diplomática começa no século IV e ganhou força ao longo dos séculos seguintes, depois de uma série de eventos históricos que começaram com a doação de Constantino tendo a sua legitimidade contestálvel por muitos ao longo dos anos e a criação do Estado Pontifício chegamos a meados de 1870 data em que Roma foi incorporada em um novo Estado.
Depois da dissolução do Estado Pontifício o Rei Vítor Emanuel II ofereceu como compensação ao Papa Pio IX uma indenização e o compromisso de mantê-lo como chefe do Estado do Vaticano.
O papado, consciente de sua influência sobre os católicos italianos e desejando conservar o poder da Igreja, recusa-se a reconhecer a nova situação e considera-se “prisioneiro” do poder laico, proibindo os católicos italianos de votar nas eleições do novo reino.
Essa incômoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja, chamada Questão Romana só terminou em Fevereiro de 1929 , quando o ditador fascista Benito Mussoline e o Papa Pio XI assinam o Tratado de Latrão , pelo qual a Itália reconhece a soberania da Santa Sé sobre o Vaticano, declarado Estado soberano, neutro e inviolável. A concordata também concede indenização financeira ao papado pelas perdas territoriais da unificação e torna o catolicismo a religião oficial da Itália.
Os termos da concordata são ratificados em 1947 pela república italiana.
O Vaticano possui soberania de Estado por ser reconhecido como um dendo ele sua legislação e outros Estados incluindo a própria Itália não tem jurisdição sobre o Vaticano, possuindo ele inclusive bandeira própria.
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